Presidente da CNE não tem dúvidas: “Eleições democráticas exigem um ambiente propício para o respeito e gozo dos direitos e liberdades fundamentais”

“ A partir do momento da realização do recenseamento eleitoral, quem estiver interessado na observação eleitoral será credenciado. Estamos a estudar a possibilidade de programar as organizações nacionais interessadas na observação eleitoral. Quanto mais cedo manifestar o interesse em observar as eleições e apresentar os números de observadores melhor. Estamos também a estudar a possibilidade de encontrar uma instituição considerada credível para fazer a credenciação”, explicou o Reverendo Carlos Matsinhe, Presidente da CNE.

As últimas eleições gerais de 2019 foram marcadas pela exclusão de milhares de observadores independentes das organizações da sociedade civil. Os órgãos eleitorais inviabilizaram a credenciação de observadores das organizações da sociedade civil, situação que tornou o processo eleitoral menos credível. A limitação do trabalho dos observadores verificou-se mais em Gaza, o círculo eleitoral onde os órgãos eleitorais inflacionaram o número de eleitores para garantir a vitória da Frelimo e do seu candidato Filipe Nyusi.

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